Categoria: Artigos
Data: 14/04/2025
“...vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta.” (Mateus 5.24)

O Senhor Jesus, no célebre Sermão do Monte, traz advertências solenes sobre temas fundamentais da nossa fé. Ele nos adverte que ao praticar um ato de adoração como “ao trazeres ao altar a tua oferta” (Mt 5.23), devemos estar com as relações horizontais da vida bem resolvidas. Isto é, adoração ao Senhor está ligada ao perdão que oferecemos ao próximo. O comando divino é o de interrompermos o ato de oferta, procurarmos o irmão em perspectiva de reconciliação e, em seguida, concluir a entrega.

Essa lógica deve ser aplicada aos atos de adoração da vida do crente. Para os seguidores de Jesus, perdoar não é uma opção, trata-se de uma obrigação. Perdão não é sentimento, é decisão. Não é esquecer, é lembrar sem dor. É absolvição, superação e graça. O perdão desobstrui o canal da adoração e estabelece vínculos de restauração capazes de preencher o vazio da alma.

Em Colossenses 3.13, a Bíblia Sagrada nos ordena: “Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós”. A lógica do perdão é simples: ele vem do alto, de forma vertical e nós o repartimos na horizontalidade das nossas relações. O genuíno adorador está comprometido em uma existência baseada na piedade e no perdão.

Tags: cada dia

Autor: Raphael Abdalla   |   Visualizações: 543 pessoas
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